Cartonagem: do Egito para nossas vidas!

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A cartonagem é uma das técnicas de artesanato mais famosas e realizadas atualmente (afinal, não tem como não se apaixonar por ela não é mesmo?) Nós já falamos um pouco sobre a sua origem em outro post do blog, que você pode conferir clicando aqui . Mas agora vamos contar um pouco melhor sobre como esse trabalho tão bonito cruzou o oceano; mudou de continente e foi parar dentro de nossas casas! Cartonagem: do Egito para nossas vidas!

A origem do Papel

É impossível falarmos de cartonagem sem  mencionar a criação do papel, já que ele é a matéria prima desse tipo de arte.

A palavra “Papel” tem origem no latim. Ela faz referência ao papiro, uma planta que cresce nas margens do rio Nilo, no Egito. O primeiro papiro era feito com o interior do caule dessa planta e foi inventado justamente pelos egípcios em 2.400 A.C.

A Cartonagem egípcia

A palavra cartonagem é um termo usado em egiptologia e papirologia. Ele se refere a camadas de fibra ou papiro aglutinadas, que sejam suficientemente flexíveis para serem modeladas, enquanto molhadas.

O método era usado nas oficinas funerárias para produzir invólucros; máscaras ou painéis que cobriam todo ou parte do corpo já mumificado e envolvido em bandagens.

A superfície resultante era uniforme e permitia a pintura da decoração com maior estabilidade e facilidade do que a que seria oferecida pela mortalha feita de linho.

Dependendo de seu proprietário, a cartonagem poderia ser decorada extensivamente com imagens da sua experiência de vida; de símbolos religiosos ou de aspectos culturais. Esse trabalho conservava tão bem os desenhos e as escritas que até hoje é possível ler as passagens em alguns templos funerários.

Cartonagem: do Egito para nossas vidas!

Apesar da origem da cartonagem ter sido criada com um intuito mortuário, os franceses adaptaram a técnica para algo mais similar com o que conhecemos hoje. Começando por artesões utilizarem a cartonagem em seus trabalhos desde antes da revolução industrial.

Atualmente a cartonagem segue o mesmo padrão utilizado antigamente pelos franceses. Utilizando tecidos para revestir o papelão e poder criar peças novas, desde utilitários até peças decorativas.

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Fonte: fascinioegito 

 

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